Conteúdos Promocionais na Net

Nas minhas aulas de Marketing digo sempre aos alunos que a Net tem um enorme potencial, ainda por explorar, em termos de comunicação de marketing. Os tradicionais banners animados irritam o consumidor mais desprevenido. A Harvard Business Review Online quando foi criada utilizava imagens estáticas que convidavam os leitores a fazer o download de alguns artigos e estudos patrocinados por empresas. Estes patrocínios estavam claramente identificados como "advertisement" e não eram intrusivos. Tendo em conta que os artigos da HBR são e sempre foram pagos sempre considerei este modelo como um exemplo a seguir por respeito aos consumidores. Hoje, por uma qualquer moda que não se entende, a Harvard Business Review Online apresenta na sua HomePage um modelo de publicidade baseado em banners.
Por outro lado, há outras marcas que seguem o modelo do Patrocínio mas também não são um bom exemplo. Veja-se o canal de TV online patrocinado pela Anheuser-Busch, Inc., o bud.TV (de Budweiser), cujo conteúdo programático é no mínimo de qualidade duvidosa. Os membros que subscrevem a newsletter recebem videos por email. Veja-se o mau gosto, ou a falta de qualidade desta "estória": um cão que sabota os travões do automóvel do seu dono que sofre um violento acidente e morre carbonizado. Um outro episódio da série True Junior faz-me pensar em corridas de carros "transformados", ou seja, uma actividade perigosa. Há outras formas de promover uma marca. Se estas forem muito eficazes, não retiro uma vírgula ao que disse...atingir objectivos a qualquer preço não é para mim um bom negócio.

Apetece perguntar: what's the point? Digam-me quem é o vosso target que eu não quero conhecê-lo.